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Process Mining na gestão da Cadeia de Suprimentos: um divisor de águas

Para aumentar a eficácia e a eficiência, as empresas precisam vincular seu plano tático da cadeia de suprimentos com a estratégia organizacional e a previsão de longo prazo com as operações do fabricante, enquanto digitalizam e automatizam esses mesmos processos.



Se você quiser entender melhor o verdadeiro impacto da pandemia, passe um dia acompanhando os gerentes de planejamento da cadeia de suprimentos em uma empresa. Em geral, você experimentará estresse, caos e tentativas desesperadas de lidar com as crises do momento. A boa notícia é que a pandemia mostrou como as cadeias de suprimentos podem ser rígidas e que as metodologias atuais de planejamento e execução não oferecem flexibilidade significativa.


Quando as empresas fazem pedidos de materiais para planos de produção com base nas previsões de demanda, e essas previsões de demanda mudam, fica dolorosamente claro que essa questão é sistêmica de um problema maior. O verdadeiro problema é que as empresas confiam em previsões que quase sempre estão erradas e não incorporam o tempo de processamento ou o tamanho dos pedidos em níveis discretos.


As empresas vivem em um estado cronicamente reativo e desequilibrado, com muito estoque em alguns locais e muito pouco em outros. Pior ainda, os fatores reais de custo da cadeia de suprimentos, como tempo de espera e capacidade, ficam ocultos, o que deixa apenas uma única alavanca para reduzir o custo: o custo unitário. Para reduzir a produção de custo unitário, as cadeias de abastecimento tornaram-se mais globais, mais longas e rígidas. O custo unitário diminui, mas a agilidade, a vantagem competitiva e o custo total são impactados negativamente, especialmente no caso de demanda não planejada estendida.


A resposta comum a esse problema é melhorar a previsão por meio de uma tecnologia melhor que incorpore mais rapidamente mais dados de mais entradas. Embora uma melhor previsão seja sempre apreciada, o problema de prazos de entrega imprecisos e necessidades de tamanho de lote em um nível discreto ainda existe. As previsões sempre terão uma margem de erro.


Para aumentar a eficácia e a eficiência, as empresas precisam vincular seu plano tático da cadeia de suprimentos com a estratégia organizacional e a previsão de longo prazo com as operações do fabricante, enquanto digitalizam e automatizam esses mesmos processos.

A previsão precisa e o planejamento avançado não vão desaparecer, mas serão aumentados com novos recursos. Capacidade, prazos de entrega, parâmetros operacionais, níveis de serviço, substituibilidade de estoque e precisão de localização serão continuamente medidos e compreendidos, bem como as causas subjacentes de quando e como essas métricas flutuam.


Isso é realizado integrando dados em toda a sua cadeia de suprimentos, automatizando a análise de fluxos de eventos e ações e analisando toda a sua cadeia de suprimentos por meio de uma nova lente que não apenas olha os resultados, mas examina como esses resultados foram entregues. Isso é chamado de Process Mining.

Trata-se de uma tecnologia que que pode ser vinculada à estratégia organizacional e ao planejamento e execução do processo da cadeia de suprimentos. As informações fornecidas não apenas fornecem um novo método para gerenciar e operar cadeias de suprimentos, mas também são usadas para entender gargalos e segmentos para priorizar os esforços de digitalização.


O caminho a seguir envolve ser capaz de medir mais do que apenas o custo unitário, mas também compreender os principais recursos, como flexibilidade e capacidade de resposta, bem como alavancar análises associadas a ações automatizadas. Dessa forma, os planejadores da cadeia de suprimentos podem se concentrar em tarefas mais estratégicas e ter as informações corretas para orientá-los em suas decisões.


Adaptado por BP Business Performance

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