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Process Mining: a chave para a migração sem dor de cabeça

Atualizado: 10 de abr. de 2022

O mundo está mudando rapidamente e é impossível usar as tecnologias do passado para apoiar os negócios de amanhã.

A migração de sistemas legados se torna necessária em algum momento: seja porque os planos de transformação digital estão avançando dentro da organização ou porque a empresa adotou um novo modelo de entrega de produto ou serviço, fundiu-se com outra empresa, incorporou novos processos a sua operação ou você precisa de novas ferramentas que permitem que você sustente o crescimento.

Nesse ponto, surge um aliado essencial para que a migração não se torne uma grande dor de cabeça: o Process Mining.

Para que esta iniciativa seja bem sucedida é necessário mapear os processos existentes de forma objetiva e dinâmica (um mapeamento estático ou baseado em entrevistas com usuários corre o risco de se tornar obsoleto quase que imediatamente), identificar desvios, testar novos processos sem riscos e resolver ineficiências de forma proativa.


Para realizar tudo isso, o Process Mining concentra-se nas informações fornecidas por aplicativos corporativos de classe mundial: o registro das atividades e transações do processo que são armazenados como "dados de evento". Dessa forma, permite registrar um processo de ponta a ponta, detectando informações sobre tarefas duplicadas.

Subestimar o projeto de migração de sistemas, principalmente quando se trata de ERP, é um erro caro. Muitas empresas costumam vê-lo como um “mal necessário” em vez de uma grande oportunidade de melhoria estratégica para ganhar agilidade, visibilidade e produtividade, reduzindo custos e melhorando a experiência do cliente.

O Gartner calculou em 2019 que 60% dos investimentos nesses sistemas principais foram percebidos como falhas porque comprometeram os negócios de alguma forma. É que um único processo mal definido ou fluxo de trabalho antigo que não pode ser alterado e que os usuários estão presos é suficiente para derrubar todo o projeto.


Mais uma vez, destaca-se a importância do Process Mining para gerar uma maior conexão entre o que a TI deve resolver e o que o negócio precisa. Além disso, é essencial entender os benefícios de negócios que podem ser alcançados e não apenas se concentrar em se livrar de ferramentas legadas ou resolver antigos pontos problemáticos de TI: uma abordagem baseada em Process Mining permite avaliar o cenário atual dos processos corporativos de forma REAL.

O Process Mining também é o primeiro passo na elaboração de um plano detalhado para a migração: muitas vezes, as empresas entram nesse projeto sem uma análise detalhada dos obstáculos que podem estar no caminho ou dos desafios em termos de segurança e migração de dados. O resultado? A McKinsey estima que até 75% das transformações de ERP não conseguem ficar dentro do orçamento ou do cronograma inicial.

Por fim, ao visualizar os processos de forma end-to-end e com uma visão holística, o Process Mining permite solucionar um dos grandes problemas dos projetos de migração: a integração entre todas as áreas da organização. Este não é um problema menor: o Gartner estima que até 2025, 40% das implementações de ERP terão um desempenho inferior como resultado do baixo investimento na integração. A diferença idiomática entre “migração” e “dor de cabeça” são apenas algumas letras. Em termos de projeto de migração de ERPs, essa diferença poderá ser o comprometimento da própria continuidade do negócio. O Process Mining é essencial para ter sucesso na primeira e, consequentemente, evitar a segunda.


Adaptado por BP Business Performance




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