A tecnologia pode fazer tudo, mas antes os temas como pessoas, estratégia, padrões e valores devem ser endereçados. Depois vêm os processos e os sistemas. Essa é a ordem certa...
... porque se você não fizer isso, continuará sendo um mero artifício tecnológico que funcionará parcialmente em algum setor da organização e você não a fará se mover.
Isso também explica por que é tão importante que a transformação aconteça a partir do nível C. “Na prática, a abordagem de baixo para cima não funciona, porque falta uma visão da estratégia.
Para mudar uma organização com a criação de uma estratégia de automação bem-sucedida, o papel dos CIO, CFO e CEO são de fundamental importância para que seja possível alcançar os objetivos estratégicos traçados.
A questão mais importante é como atuar na organização para que essa transformação funcione. Como reunir as pessoas certas, como começar o primeiro projeto? Qual é a estratégia digital da organização? O que se deseja alcançar com isso? Como pode se fazer mais com os dados e organizar os processos adequadamente?
Nível C
Essas perguntas são mais amplas do que apenas executar um projeto de automação, pois estão intimamente relacionadas à forma como a organização lida com o conhecimento e com as suas habilidades e competências. Isso significa falar e envolver o Nível C. CEOs, CFOs e CIOs devem ser sensíveis a isso e atuar para este objetivo, buscando se inteirar mais e mais sobre o asssunto. Essa é uma parte importante dessa questão: como eles podem criar suporte dentro da organização?
Pessoas
As pessoas podem saber algo sobre digitalização e até mesmo automação, mas isso, por si só, não necessariamente assegura que esteja realmente relacionado aos objetivos da organização. Por exemplo, uma estratégia de tenha com objetivo valorizar pessoas deve estar baseada na necessidade de reter colaboradores relevantes, dando-lhes um trabalho atraente. Isso deve se traduzir no fato de que trabalhos entediantes, repetitivos e de pouco valor agregado devem ser os alvos primários da automação.
Competências
O próximo passo é internalizar essa estratégia. Isso inclui a discussão sobre competências, porque elas mudam. O capital humano faz a diferença na organização. O business case financeiro de um processo de automação é fácil de fazer, mas é igualmente importante prestar atenção ao que isso significa para funcionários, clientes e parceiros.”
Portanto, começar pelo lado humano na fase de descoberta é fundamental. Comece com workshops para explicar o que é a automação e o que ela significa. Comece com tarefas específicas, juntamente com as pessoas que executam o processo. Eles sabem o que é trabalho tedioso e repetitivo. complementado, se necessário, com mineração de tarefas ou com o Process Mining.
E não comece imediatamente com a automação completa de ponta a ponta. Primeiro perceba as primeiras vitórias rápidas em conjunto com todos os stakeholders. Essa é a fase UM, com a qual se estabelece uma base sólida para o resto da jornada. Em suma, comece pequeno.
Escale na sequencia
O próximo passo é aumentar. Quando os assuntos primários estiverem organizados, também será importante iniciar as novas fases do projeto com as pessoas. Olhe para o seu objetivo estratégico, para os próximos anos e contrate pessoas que correspondam a ele. Se a organização estiver implementando um projeto de automação, não significa que precisará de desenvolvedores de aplicações de automação em cinco anos. Ela precisará de um time que seja capaz de continuar conduzindo o processo adiante.
A maior armadilha que se vê nas organizações é negligenciar o lado humano da automação. É importante que em todas as etapas do projeto de automação que o C-Level continue validar e apoiar o que as mudanças significam para os funcionários. As pessoas fazem a diferença, não os robôs. Somente assim a organização obterá a aceleração desejada.
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