Viver a pandemia exigiu a adoção de tecnologias digitais. Quer estivéssemos confortáveis ou não, fomos forçados a deixar as formas tradicionais para trás e abraçar a transformação digital.
Isso deu um grande impulso à automação de processos de negócios. A busca incansável pela sobrevivência obrigou as organizações a adotar tecnologias da nova era, e a automação era uma delas.
O mercado global de automação de processos digitais está projetado para crescer de US$ 6,77 bilhões em 2018 para US$ 12,61 bilhões até 2023.
Organizações de todos os tamanhos adotaram a transformação digital orientada por bot em todos os departamentos para otimizar a operação, os custos e acelerar os negócios. No entanto, se não for planejado adequadamente, todo o exercício de automação pode ser um esforço inútil, levando ao desperdício de tempo e recursos. Portanto, precisamos reunir nossos aprendizados dos anos anteriores em relação à automação para facilitar nosso caminho para os próximos anos.
E como fazer isto?
1. Tenha um conjunto de objetivos claramente definidos – Na maioria das vezes, as organizações adotam tecnologias da nova era sem ter um conjunto claro de metas e objetivos. Se formos vagos sobre os processos que pretendemos otimizar por meio da automação, isso não produzirá os resultados desejados. Se as organizações automatizarem apenas para se autodenominarem transformadas digitalmente, isso não servirá a nenhum propósito. Sem uma visão abrangente e uma estratégia coerente, a automação não criará o impacto desejado. É aí que a tecnologia de Process Mining pode ser determinante e crucial para o sucesso de projetos deste tipo. Através dela, as empresas são capazes de identificar, de forma REAL, como seus processo se comportam no dia a dia.
2. Compreender os processos de forma holística – A falta de visão holística dos processos e suas inúmeras variantes pode resultar na utilização ineficaz dos recursos. Não ter uma visão transparente dos processos e falta de insights levam a uma automação abaixo do ideal e os bots precisarão de meses de proteção para levar em conta os caprichos e variações nos processos.
Os métodos tradicionais de mapeamento de processos não são suficientes. As empresas precisam adotar formas mais modernas, como o Process Mining, que aproveita a visão computacional e a inteligência artificial para obter uma compreensão mais profunda e detalhada dos processos.
3. Não escolher os processos de negócios certos – No início, todos os processos parecem prontos para automação. No entanto, a realidade é que nem todo processo precisa ser automatizado para gerar eficiência. Portanto, é importante que as equipes identifiquem processos baseados em regras e redundantes por natureza, ideais para automação.
4. Custo de implementação – Embora a automação possa render dividendos significativos, é importante considerar os custos iniciais. Isso inclui custos diretos, como compra de licenças, gerenciamento de fornecedores, infraestrutura e custos indiretos, como treinamento e qualificação de funcionários, custos de suporte, etc. Portanto, se os processos não forem cuidadosamente identificados e selecionados para automação, isso pode resultar em enormes perdas.
5. Selecionando as ferramentas e softwares certos para automação – Escolher as ferramentas e plataformas certas para automação é tão importante quanto selecionar os processos certos. Portanto, a escolha das ferramentas de automação deve estar alinhada com o objetivo que uma organização deseja alcançar. Ele também deve ser compatível e funcionar perfeitamente com o cenário de aplicativos existente e a infraestrutura de tecnologia da organização.
Conclusão
A automação, se aplicada com sabedoria e eficácia, pode gerar retornos significativos. Ele libera a força de trabalho de tarefas repetitivas, mundanas e baseadas em regras, permitindo que eles se concentrem em um trabalho mais significativo que não apenas melhore a natureza de seus trabalhos, mas também lhes dê a chance de se desenvolver como profissionais multifacetados.
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